Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Benedito Carlos Costa |
Orientador(a): |
Pimenta, Tânia Salgado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50274
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Resumo: |
A tese busca analisar como se estabeleceram as relações entre os diferentes grupos sociais; diante dos contextos de epidemias de bexigas no Grão-Pará no período compreendido entre 1755 e 1819, sobretudo entre as curas oficiais e populares; entre o império português e as autoridades locais. Com base em documentos arquivísticos (Arquivo Histórico Ultramarino, Arquivo Público do Estado do Pará e Arquivo Público do Estado do Maranhão), diários de viagens de cientistas e religiosos e da documentação da Visitação do Santo Oficio, entende-se que, essas epidemias se tornaram frequentes na região amazônica a partir do estabelecimento da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão (1755-1778). Durante as viagens entre as costas africana e amazônica, muitos escravizados morreram vítimas de bexigas. Não raramente desembarcavam doentes no porto de Belém, o que contribuiu para o alastramento das bexigas no Grão-Pará. No período investigado, houve vários surtos e epidemias de bexigas, momento em que as autoridades coloniais e metropolitanas buscavam preservar a saúde da população por meio de algumas medidas como fiscalização da saúde nas embarcações negreiras, quarentenas nos lazaretos; inoculação e vacinação. Os hospitais, os médicos e os cirurgiões também prestaram assistência aos doentes, da mesma forma que a população se valeu de práticas de curas populares, sobretudo do curandeirismo, baseadas nas rezas e elementos da natureza. |