Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Márcia Cristina Aquino |
Orientador(a): |
Carvalho, Lain Carlos Pontes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Oswaldo Cruz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34496
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Resumo: |
A associação do Cryptosporidium com diarréia em crianças e, principalmente, em pacientes com AIOS, tornou a criptosporidiose uma das protozooses emergentes mais estudadas nas duas últimas décadas. A utilização de modelos animais adultos para a criptosporidiose crônica possibilitaria os estudos com drogas terapêuticas e a caracterização dos mecanismos da resposta imune responsáveis pela resolução da infecção. No presente trabalho foram avaliados modelos murinos adultos para a criptosporidiose, utilizando animais com imunodeficiência natural ou induzida experimentalmente, com os seguintes resultados: a) camundondongos C57BL/6 imunossuprimidos com dexametasona por via intraperitoneal desenvolveram criptosporidiose crônica, contrastando com o quadro de infecção breve observado nos camundongos BALB/c tratados da mesma maneira; b) camundongos SCIO também desenvolveram infecção crônica, porém de curso lento e com eliminação moderada de oocistos, indicando que a resposta imune anti-Cryptosporidium nestes camundongos é mais eficaz do que a de camundongos C57BL/6 tratados com glucocorticóide; c) nenhuma das linhagens de camundongos selecionados para a alta (H) e baixa (L) resposta de anticorpo desenvolveu infecção quando inoculados com oocistos vivos de C. paNum, concordando com alguns trabalhos que reportam que a deficiência de anticorpos não é suficiente para o estabelecimento da criptosporidiose em camundongos adultos. A imunização dos camundongos H e L induziu a produção de anticorpos IgG e IgM anti-C. paNum nas linhagens H, como esperado. Entretanto, camundongos da geraçãoF1 (H x L) apresentaram uma dominância parcial da má resposta, diferindo do descrito para outros antígenos. |