Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Elainne Christine de Souza |
Orientador(a): |
Barbosa, Constança Simões |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60896
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Resumo: |
A esquistossomose é uma doença endêmica em 74 países e há anos vem sendo negligenciada.Em Pernambuco a doença vem se expandindo da zona rural para áreas litorâneas há décadas.No entanto, os fatores causais desse processo de expansão ainda não estão elucidados. Diantedessa problemática, este estudo objetiva construir um modelo de risco da transmissão daesquistossomose na localidade litorânea de Porto de Galinhas-PE. Para tanto, de abril/2010 -junho/2011 foi realizado: a) inquérito malacológico; b) inquérito coproscópico; c)levantamento dos fatores de risco socioeconômicos, comportamentais e ambientais associadosà ocorrência e transmissão da doença; d) estudo comparativo da evolução espaço-temporal doperfil epidemiológico na localidade; e) estudo temporal do uso e ocupação do terreno atravésde sensoriamento remoto; f) construção de modelos de risco locais para transmissão daesquistossomose em área litorânea. Na análise dos dados foram utilizados os programasExcel, R, GPS TrackMaker Pro, ArcGis 9.3 e 10, TerraView 3.1.1 e 4.0.0. Foram coletados11.012 caramujos da espécie B. glabrata em 36 criadouros, dos quais 11 foram focos detransmissão da esquistossomose. O inquérito coproscópico identificou 434 casos humanospositivos para S. mansoni. O modelo de risco para ocorrência da doença, com base na análisede regressão logística dos dados socioeconômicos, comportamentais e ambientais identificou6 variáveis explicativas para ocorrência da doença. Na comparação temporal dos dadosepidemiológicos observou-se redução da prevalência de 30,2 para 15,7% e mudança na formaclínica da doença que passou de aguda para crônica. A análise de uso e ocupação do terrenodemonstrou o aumento de áreas edificadas e de solo impermeável, bem como a redução deáreas de mangue. O cenário epidemiológico para esquistossomose em Porto de Galinhasevidencia o alto risco de ocorrência da doença na localidade de Salinas, sendo essa a únicaregião mais sofreu mudanças ambientais |