Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Priscila Marcia Costa Assumpção da |
Orientador(a): |
Moraes, Danielle Ribeiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51305
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Resumo: |
A criminalização do aborto no Brasil não faz com que se tenha uma redução nos números de abortamento. Ao contrário, aumenta o risco de utilização de procedimentos inseguros que ameaçam a saúde e a vida reprodutiva que de quem não deseja levar uma gestação a termo. Tais procedimentos têm como maiores vítimas mulheres negras, sendo capazes de levar a uma necessidade de atendimento médico-hospitalar, onde a materialização do racismo institucional pode ser tanto vista como sentida. Para além da legalização do aborto é preciso discutir as estruturas que permeiam, tal temática como raça, gênero, classe e religião. Assim, o presente estudo tem como objetivo refletir a partir da experiência o ensino em saúde e aborto, levando em consideração o racismo como um determinante social, a falta de profissionais da saúde negros e como a ausência do debate racial na formação acadêmica impacta a vida de mulheres negras em situação de abortamento. No que se refere aos aspectos metodológicos, tratou-se de uma pesquisa qualitativa ancorada em uma perspectiva afrocentrada. |