Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Adriana Lima de |
Orientador(a): |
Soares, Milena Botelho Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4114
|
Resumo: |
O papel da persistência de células fetais no organismo materno pós-gestação (microquimerismo materno-fetal) é ainda pouco estudado. Para investigar o potencial de reparo tecidual destas células em lesões de coração e músculo esquelético, avaliamos a presença de células fetais nestes órgãos durante a infecção aguda por T. cruzi de fêmeas parturientes que tiveram filhotes GFP+. Fêmeas C57Bl/6 foram infectadas com tripomastigotas da cepa Colombiana de T. cruzi no oitavo dia pós-parto e sacrificadas no 30º dia pós-infecção. A presença de células fetais GFP+ foi avaliada por citometria de fluxo (sete dias pós-parto), por imunofluorescência utilizando anticorpos anti-GFP e por PCR em tempo real usando sondas específicas para o gene GFP de origem fetal. Células fetais GFP+ foram detectadas na circulação de 20% das fêmeas analisadas. Em secções de corações e de músculo esquelético de fêmeas infectadas, detectaram-se células fetais GFP+, algumas das quais expressando miosina, um marcador de células de músculo estriado. No fígado a presença de células GFP+ também foi detectada, porém estas não apresentaram expressão de albumina. Já em secções de coração, músculo esquelético e fígado de fêmeas sadias com fetos fluorescentes não foram encontradas células GFP+. A presença do trasngene gfp de origem fetal, avaliada pela metodologia de PCR em tempo real, é aumentada pela infecção por T. cruzi no coração e músculo esquelético, em comparação com fêmeas parturientes sadias. A presença do transgene gfp de origem fetal é mais elevada no coração do que no músculo esquelético de fêmeas infectadas. Em conclusão, os resultados sugerem que células fetais participam do processo de reparo de lesões do coração e do músculo esquelético, pelo menos no modelo de infecção aguda por T. cruzi. |