Distribuição temporal de dípteros caliptrados (insecta, diptera) coletados em carcaças de Sus scrofa Linnaeus, 1758 no Campus da Fiocruz, RJ, nas estações da primavera e outono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Caetano, Rebecca Leal
Orientador(a): Queiroz, Margareth Maria de Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12501
Resumo: A entomologia forense é uma ferramenta utilizada pela justiça criminal que usa os insetos como prova criminal, tanto na estimativa do intervalo pós-morte como em casos onde houve deslocamento do cadáver, maus-tratos de crianças, idosos ou incapazes, uso de substâncias químicas e na rota de entorpecentes. Conhecer os dados bionômicos existentes na literatura das espécies necrófagas é primordial para a aplicação correta desta técnica. Este trabalho teve como objetivo estudar a distribuição temporal de dípteros caliptrados, em três diferentes locais dentro do campus da Fiocruz, RJ, em duas estações climáticas durante dois anos consecutivos: primavera e outono. Como modelo experimental, foi utilizada uma carcaça de porco doméstico para cada ponto de coleta. Os experimentos foram realizados durante as estações da primavera dos anos de 2007 e 2008 e do outono de 2008 e 2009. Foram capturados 14645 dípteros caliptrados totalizando 42 espécies pertencentes às famílias Calliphoridae (nove espécies), Muscidae (14 espécies) e Sarcophagidae (19 espécies); 5099 dípteros caliptrados capturados na primavera de 2007 (34,82%), 5289 na primavera de 2008 (34,82%), 1343 capturados no outono de 2008 (9,17%) e 2914 no outono de 2009 (19,90%). As cinco espécies mais abundantes foram Chrysomya albiceps (16,55%), Atherigona orientalis (15,77%), Chrysomya megacephala (13,40%), Ophyra aenescens (12,52%) e Synthesiomyia nudiseta (10,17%); as demais espécies juntas obtiveram 31.59% do total