Informação e participação em pesquisa clínica: um estudo exploratório no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas/Fundação Oswaldo Cruz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Barros, Michele Machado Meirelles de
Orientador(a): Guimarães, Maria Cristina Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7095
Resumo: A presente investigação contemplou questões fundamentais para se refletir sobre os novos e diferentes paradigmas de produção compartilhada de conhecimento. Trata-se da interação entre ciência e sociedade. Dentro desta perspectiva, a investigação aponta um esforço coletivo para pensar o acesso à informação como um direito do cidadão. Assim alguns questionamentos nortearam o desenvolvimento desta dissertação no âmbito da divulgação e acesso aos resultados das pesquisas clínicas para os voluntários. A partir destas questões, pretendeu-se identificar e descrever interações entre pesquisadores e voluntários de pesquisas clínicas realizadas no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), sob a perspectiva do acesso à informação e potencial produção compartilhada de conhecimento. O tema em questão torna-se relevante na medida em que se apresenta como uma nova alternativa de diálogo e aproximação entre os participantes que são voluntários das pesquisas clínicas no IPEC, e os pesquisadores que realizam essas pesquisas. Optou-se pela metodologia qualitativa, utilizando duas técnicas: entrevistas individuais e Grupo Focal. Diante dos resultados encontrados, acredita-se que um maior envolvimento dos voluntários, com trocas de informações e diálogo ao longo do desenvolvimento da pesquisa, possa gerar mudanças no comportamento desses cidadãos. Outro resultado mencionado pelos entrevistados foi o investimento na elaboração de material impresso, como folderes, cartilhas e cartazes com a participação deles, como uma estratégia de envolvimento e de inserção no contexto da pesquisa clínica. Acredita-se que o desenvolvimento de trabalhos desta natureza contribua para a promoção da saúde através de ações coletivas, onde os cidadãos possam se constituir participantes ativos das decisões da vida social.