Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Antonio de Pádua Risolia |
Orientador(a): |
Bomtempo, José Vitor,
Baetas, Rosiceli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29382
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Resumo: |
Este trabalho analisa como a capacitação tecnológica e inovadora de indústrias baseadas em ciências, que operam em países de industrialização tardia, pode ser desenvolvida através de processos de transferência de tecnologia. Para verificar essa hipótese são identificados quais os fatores envolvidos nos processos de transferência de tecnologia que influenciam na formação de capacidade tecnológica. Realiza-se um estudo de caso na indústria de imunobilógicos, analisando quais dos fatores que influenciam na formação de capacidade tecnológica estavam presentes em quatro processos de transferência de tecnologia, realizados por um Instituto produtor em décadas distintas. Por fim, verifica-se o grau de desenvolvimento atual das competências para inovar da organização. O estudo mostrou que dependendo dos fatores internos à organização a transferência de tecnologia pode ou não formar competências inovadoras. Essa formação é fortemente favorecida pela existência prévia de uma estrutura formal de desenvolvimento tecnológico e, no caso analisado, verificou-se que a aprendizagem de atividades subjacentes à tecnologia impulsionou o sistema de qualidade do Instituto, permitindo que os conhecimentos adquiridos fossem estendidos aos demais processos produtivos existentes na Unidade. O Instituto desenvolveu capacidades tecnológicas básicas através de aquisição externa de tecnologia e que busca atingir características inovadoras. A percepção atual dos funcionários do Instituto, em relação ao nível de desenvolvimento das competências organizacionais para inovar no Instituto, indica que apesar do esforço na aquisição de tecnologias e conhecimento externo esse ainda não se traduz na conversão do conhecimento individual em conhecimento organizacional. A visão das pessoas que trabalham no Instituto é que o Instituto encontra-se em fase de transição onde ele já desenvolveu competências tecnológicas, possui um grande estoque de conhecimentos, porém ainda precisa desenvolver novas formas de gestão para formar as competências essências para inovar. |