A participação da comunidade na estruturação da vigilância de agrotóxicos no Município de São Sebastião do Alto, no Estado de Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Ferreira, Lise Barros
Orientador(a): Waissmann, William
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8444
Resumo: A preocupação com o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos na Região Serrana do Estado de Rio de Janeiro levou o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Fundação Oswaldo Cruz - CESTEH/FIOCRUZ, juntamente com as Secretarias de Estado da Saúde, através do Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE/SES/RJ, e a de Agricultura, Abastecimento, Pesca e Desenvolvimento do Interior, através da Coordenação de Defesa Sanitária Vegetal - CDSV/SEAAPI/RJ para o Município de São Sebastião do Alto. Com o propósito de implementar ações de vigilância e atenção, para reduzir, proteger e promover a saúde da população que habita a zona rural (os trabalhadores rurais e as suas famílias) e o ambiente (água, alimentos, solo, fauna e flora silvestre), optaram para implementar as estratégias consagradas pela Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS para a construção de municípios/cidades saudáveis, através da Atenção Primária Ambiental - APA. Para a execução do trabalho foram constituídos dois grupos que decidiram realizar um diagnóstico ambiental participativo através da consulta popular. Foram distribuídas 34 urnas no município, com 3.309 participações, inclusive desenhos feitos pelos alunos do pré-escolar. Também foram realizadas 7 reuniões com a comunidade, nas escolas municipais da área rural e da área urbana. Os principais problemas apresentados foram relacionados ao mau uso da terra, como desmatamentos, queimadas, assoreamento de rios, retirada de areia dos rios, a caça de animais silvestres, a coleta e tratamento inadequados do lixo, falta de esgotamento sanitário, má conservação das estradas e ruas, falta de espaços para lazer, e uso indiscriminado de agrotóxicos.