Cintura hipertrigliceridêmica e fatores associados no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Freitas, Roberta Souza
Orientador(a): Almeida, Maria da Conceição Chagas de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14571
Resumo: Objetivo: Estimar a prevalência de cintura hipertrigliceridêmica (CH) dos participantes do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), identificar fatores associados à CH e comparar com outros indicadores de risco cardiovascular e metabólico. Métodos: Dados da linha de base de uma coorte composta por servidores públicos. O fenótipo CH é definido pela presença simultânea de circunferência da cintura (CC) aumentada e hipertrigliceridemia em jejum. O indicador foi construído segundo pontos de corte da CC definidos pelo National Cholesterol Education Program (NCEP) e International Diabetes Federation (IDF). A associação entre as variáveis independentes e CH foi testada por meio de modelos de regressão logística multivariada. A CH foi comparada também com outros indicadores de risco cardiovascular e metabólico por meio de testes de correlação, índice Kappa, sensibilidade e especificidade. Resultados: Foram avaliados 12.811 funcionários, 54,2% do sexo feminino, a prevalência da CH-IDF foi de 24,7% e a da CH-NCEP de 13,3%. CH foi associado a consumir álcool de modo excessivo, ser ex-fumante, ter hipertensão, diabetes, HDL baixo, não-HDL alto e PCR aumentado, independente do sexo ou critério de definição. A CH também foi associada a auto percepção negativa do estado de saúde entre homens e mulheres classificadas por meio do critério NCEP; a prática de atividade física no tempo livre entre homens; a união atual ou passada entre mulheres com classificação de CH-IDF; e a cor/raça branca e ter seguro de saúde com CH-NCEP no sexo masculino. A síndrome metabólica apresentou maior correlação com CH entre os participantes de ambos os sexos. Conclusões: Em decorrência de suas associações e da correlação com síndrome metabólica, o indicador CH pode ser utilizado como ferramenta de triagem para indivíduos com risco cardiometabólico na prática clínica.