Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Melo, Nara Deise de Souza |
Orientador(a): |
Parente, Rosana Cristina Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32192
|
Resumo: |
A inclusão da saúde bucal na Estratégia Saúde da Família no ano 2000 foi o primeiro passo do governo federal para a expansão da oferta de serviços públicos nesta área. E, é a Política Nacional de Saúde Bucal que concretiza a reorganização da atenção em todos os níveis, visando a integralidade. Porém, a integralidade só pode ser garantida aos usuários se esse nível de atenção assumir a responsabilidade pela coordenação de ações e garantir a continuidade do cuidado. Assim, esta dissertação teve como OBJETIVO: Avaliar a coordenação do cuidado das equipes de saúde bucal do Brasil a partir dos dados do II ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Os MÉTODOS utilizados foram: Estudo transversal, normativo, quantitativo, a partir dos dados do segundo ciclo de avaliação do PMAQ-AB, especificamente o questionário de avaliação do módulo VI - entrevista com o profissional de saúde bucal. O atributo Coordenação do Cuidado foi analisado através do desdobramento de suas quatro subdimensões, conforme definições da Atenção Primária à Saúde, que foram as seguintes: Continuidade Informacional, Ordenamento dos Fluxos Assistenciais, Acesso a Consultas/Exames Especializados, Comunicação direta entre Serviços de Atenção Básica e Atenção Especializada. Na análise as equipes de Saúde Bucal foram agrupadas por subdimensão com base nas regiões geopolíticas, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e Cobertura da Saúde Bucal. A avaliação das equipes de saúde bucal obedeceu ao seguinte critério: dequação de 100% somente quando todos os padrões de qualidade eram atendidos. Os RESULTADOS: Revelaram a baixa adequação da Coordenação do Cuidado e Atenção à Saúde Bucal em todo país. Das quatro subdimensões somente o Ordenamento de fluxos assistenciais teve o alcance de um pouco mais de 50%, nas demais subdimensões a adequação das equipes foi pequena, sendo o menor percentual de adequação na subdimensão Continuidade Informacional, com 1,5% apenas. Ao considerar as variáveis de contexto, os melhores percentuais de equipes adequadas foram em municípios com IDH-M maior que 0,70 e em municípios com cobertura de saúde bucal menor que 100%. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O atual modelo de atenção à saúde bucal tem como característica principal a integração da informação e gerenciamento do cuidado, no entanto ao analisar os números do PMAQ-AB (II Ciclo) percebe-se que este processo está muito aquém do ideal de “adequação” para a Coordenação do Cuidado na Saúde Bucal do Brasil. |