Avaliação das doses de radiação em pacientes adultos e pediátricos em exames de radiodiagnóstico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Osibote, Adelaja Otolorin
Orientador(a): Azevedo, Ana Cecília Pedrosa de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4366
Resumo: O desenvolvimento de métodos práticos para avaliação de dose em pacientes de radiologia é desejável para os Programas de Controle e Garantia de Qualidade, inclusive a dosimetria em pacientes, que hoje em dia é um requisito legal na maioria dos países tais como o Brasil. Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em pacientes adultos e pediátricos em vários hospitais no Estado do Rio de Janeiro. A Dose de Entrada na Pele (DEP), a Dose Efetiva (DE) e a Dose nos Órgãos (DO) foram avaliadas para vários exames que incluem abdômen, coluna cervical, tórax, pelve, coluna lombar, coluna torácica, ombro e crânio em projeções de AP, PA e LAT, totalizando 1085 radiografias de pacientes pediátricos e 2096 radiografias de pacientes adultos. Para exame pediátrico, os pacientes foram separados em quatro faixas etárias 0- 1, 1-5, 5-10 e 10-15 anos. O uso de pacotes de aplicativos para determinar DEP, DE e DO é um recurso moderno em dosimetria e está sendo amplamente usado em hospitais. O software usado neste trabalho é o DoseCal, que usa os parâmetros de exposição, as características do paciente e o rendimento do tubo de raios X para a estimativa de dose de entrada na pele. Para pacientes pediátricos, foi realizado também, levantamento de dados para exames feitos nas salas da Unidade de Terapia Intensiva, UTI, que usa equipamentos de radiografia móveis. O estudo na Unidade de Terapia Intensivo inclui uma pesquisa da freqüência de exames em bebês classificados de acordo com o peso ao nascimento. De um total de 621 radiografias realizadas, 501 foram exames de tórax e 115 exames de abdômen. Os valores de DEP e DE variaram amplamente entre neonatos. Eles foram determinados pelo número de radiografias dadas, de acordo com os sintomas clínicos. Também, foram observadas grandes variações para o mesmo tipo de exame e projeção. Por outro lado, a gama extensa de DEP reflete a disparidade de técnicas de radiografia e demonstram que o princípio ALARA não está sendo aplicado em hospitais do Rio de Janeiro, sugerindo a necessidade de estabelecer e implementar níveis de referência nacionais.