Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Yuli Rodrigues Maia de |
Orientador(a): |
Machado, Marcelo Pelajo,
Manso, Pedro Paulo de Abreu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26582
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Resumo: |
A vacina contra febre amarela é produzida a partir da inoculação da amostra FA 17DD em ovos embrionados de galinha no nono dia de desenvolvimento. Os embriões inteiros são coletados no décimo segundo dia de desenvolvimento para formulação da vacina. Este processo de produção permite que uma grande quantidade de proteína de galinha faça parte da formulação final da vacina, contraindicando o seu uso a pessoas que são alérgicas a estes componentes. No momento da coleta, após 72 horas de infecção, o tecido muscular esquelético é o principal tecido infectado e responsável pela biossíntese de partículas virais. Neste tecido, as primeiras células a serem infectadas possuem morfologia sugestiva de mioblasto. O presente trabalho descreveu fenotipicamente estas células como precursoras miogênicas que expressam em alguns casos o fator de transcrição Pax7. Além disso, células musculares esqueléticas de embrião de galinha são susceptíveis e permissíveis à infecção in vitro, e mantém o padrão de infecção observado in vivo Precursores miogênicos e mioblastos são alvos preferenciais de infecção, porém o estabelecimento da infecção não depende da presença destes tipos celulares. In vitro, o pico de produção viral ocorre em 48 horas após a infecção e decai após 72 horas acompanhado da observação de um efeito citopático da cultura. In vivo, a infecção se esgota no tecido muscular esquelético após 120 horas de infecção sem a presença de infiltrado inflamatório associado ao fim da infecção. Os dados deste trabalho nos permitem concluir que a cultura de células musculares esqueléticas é um bom modelo para o estudo da infecção pelo vírus 17DD, pois apresenta boa reprodutibilidade do fenômeno observado in vivo, e nos leva a perspectiva do desenvolvimento de métodos alternativos de produção da vacina baseados em uma plataforma de cultura de células. |