Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Murta, Felipe Leão Gomes |
Orientador(a): |
Favre, Tereza Cristina,
Massara, Cristiano Lara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14637
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Resumo: |
Introdução: A esquistossomose mansônica é endêmica no Brasil. As crianças em idade escolar detêm as maiores prevalências e cargas parasitárias. Estudos que avaliaram os limites e possibilidades das abordagens educativas para o controle da endemia sugerem que os programas devem investir em estratégias que levem em conta a realidade local, o empoderamento e a integração dos profissionais da saúde e educação e o desenvolvimento de ações com os grupos mais vulneráveis, como os escolares. Objetivos: Este trabalho visa: (a) estimar as taxas de infecção por Schistosoma mansoni entre os profissionais de educação no município de Malacacheta, área endêmica de Minas Gerais; (b) formar professores multiplicadores do conhecimento sobre esquistossomose entre os escolares; (c) avaliar o uso, no ensino fundamental, de duas abordagens educacionais sobre prevenção e controle da esquistossomose; e (d) verificar se as abordagens educacionais contribuem para promover mudanças no nível do conhecimento que aproxime o saber popular e o científico dos professores e alunos de forma sustentável no tempo Metodologia: A positividade para S. mansoni nos profissionais da educação do município foi estimada através de inquérito parasitológico de fezes (n=522), usando o método de Kato-Katz. Dois cursos de atualização sobre a doença, com abordagens distintas, foram ministrados para professores de diferentes disciplinas do município endêmico de Malacacheta, Minas Gerais. Questionários semiestruturados foram aplicados aos professores e seus alunos, antes e após as ações educativas, para levantar os conhecimentos prévios e adquiridos. Resultados: A prevalência da esquistossomose no grupo estudado foi de 5,9% e os resultados das análises dos questionários/entrevistas apontam para mudança significativa no conhecimento sobre a doença, tanto nos professores que participaram dos cursos, quanto de seus alunos. As ações educativas contribuíram para aumentar o conhecimento sobre a doença de um modo geral, que foi multiplicado e sustentável mesmo após um ano das ações educativas |