Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lemos, Leila Soledade |
Orientador(a): |
Siciliano, Salvatore |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23775
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Resumo: |
O estado do Rio de Janeiro se encontra na região sudeste do Brasil, a mais desenvolvida do país e, consequentemente, uma das mais impactadas pela introdução e intensificação de diversos contaminantes, como os metais, gerados por efluentes urbanos e industriais ao longo de diversas décadas. E os organismos marinhos vêm incorporando estes contaminantes através da cadeia alimentar ao longo de suas vidas. Este estudo avaliou os níveis de elementosessenciais (Cu, Mn, Se e Zn) e não essenciais (Cd e Hg) em vinte e dois exemplares de sete diferentes espécies de pequenos cetáceos (Feresa attenuata, n=1; Orcinus orca, n=1;Pontoporia blainvillei, n=1; Sotalia guianensis, n=11; Stenella frontalis, n=3; Steno bredanensis, n=3; Tursiops truncatus, n=2), capturados acidentalmente em redes de pesca ou encontrados encalhados ao longo da costa norte do estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 2001 e 2010.Assim, foram gerados novos dados a respeito das concentrações destes elementos em tecido hepático de pequenos cetáceos oriundos do Atlântico Sul. Os elementos foram determinadosatravés de três diferentes metodologias: espectrometria de absorção atômica com vapor frio (CV AAS) para a determinação das concentrações de mercúrio; espectrometria de absorçãoatômica com forno de grafite (GF AAS) para a determinação das concentrações de cádmio, cobre, manganês e selênio; e espectrometria de absorção atômica com chama (F AAS) para adeterminação das concentrações de zinco. Stenella frontalis apresentou o maior nível de cádmio (20,23 μg/g, peso seco), enquanto que Steno bredanensis apresentou os maiores níveis de Hg (825,91 μg/g) e Se (221,95 μg/g), Orcinus orca apresentou os maiores níveis de Cu (64,80μg/g) e Zn (2.219,93 μg/g), e Sotalia guianensis o maior nível de Mn (13,05 μg/g). |