Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Aline da Silva |
Orientador(a): |
Filippis, Ana Maria Bispo de,
Calvet, Guilherme Amaral |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23809
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Resumo: |
Em 2015, foi relatada a primeira transmissão autóctone do vírus Zika no Brasil. O vírus foi detectado através do método de RT-PCR e confirmado por sequenciamento do DNA. O diagnóstico laboratorial é um fator desafiante por conta da baixa viremia e reatividade cruzada com outros flavivirus. A utilidade de um diagnóstico correto e diferencial entre Zika, dengue, chikungunya e febre amarela contribui para o prognóstico dos pacientes, melhorando a vigilância do ZIKV e de outras arboviroses circulantes no país. O diagnóstico laboratorial na fase aguda é fundamental, pelo fato de que as manifestações são semelhantes clinicamente entre os vírus. O uso de urina e fluido oral como amostras alternativas ao soro são de fácil obtenção e que podem auxiliar os programas de vigilância na confirmação da infecção por Zika. Determinamos sensibilidade e especificidade dessas amostras comparadas ao soro no protocolo de qRT-PCR para detecção de ZIKV, considerando os dias de doença e encontramos maior sensibilidade na detecção do vírus entre o terceiro e quinto dia para urina e saliva. No diagnóstico sorológico avaliamos sensibilidade e especificidade do método in house MAC-ELISA versus o comercial da marca Euroimmun anti-IgM ZIKV e a concordância entre eles Nossos resultados apontaram o teste MAC-ELISA como mais sensível e o Euroimmun mais específico. Avaliamos as reações cruzadas em testes de dengue (NS1 e IgM) e anti-IgM e IgG de Zika, e suas correlações com os dias de doença. Nas análises para NS1, observamos que o teste da marca Focus apresentou maior reatividade cruzada do que o da marca Platelia. O teste da marca Panbio para IgM de dengue também apresentou reatividade cruzada para Zika, assim como os testes anti-IgG Euroimmun de Zika frente ao dengue (sorotipos 1,2,3 e 4), febre amarela e malária (P.falciparum). Concluímos que urina e fluido oral se mostraram eficientes na detecção do ZIKV e que podem ser uma opção complementar ao diagnóstico do ZIKV, porque aumenta a possibilidade de detecção do vírus em períodos diferenciados do curso da doença quando utilizados com o soro |