Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Barbosa, Mônica Teles |
| Orientador(a): |
Martins, Adriana Sotero |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35101
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Resumo: |
região semiárida brasileira sofre historicamente com a escassez hídrica e a vulnerabilidade socioambiental, seja pelo clima característico ou por falta de políticas públicas eficazes de gestão da água. Uma alternativa potencial de racionalização e uso sustentável desse bem natural é o reúso para utilização em atividades que não requerem um nível de qualidade tão elevado quanto ao da água potável, como é o caso da irrigação agrícola. O Sistema Bioágua Familiar (SBF), sistemas de reúso de águas cinzas para agricultura familiar, é uma alternativa para a produção de alimentos e redução da contaminação ambiental nos quintais das famílias agricultoras da região. A tecnologia consiste em um sistema fechado de irrigação destinado à produção de alimentos, composto por caixa de gordura, filtro biológico, tanque de armazenamento e sistemas de irrigação por gotejamento. O SBF segue os princípios da agroecologia e busca alternativas mais sustentáveis ao estilo convencional hegemônico de agricultura. Até o momento, o Projeto São José III, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do estado do Ceará, beneficiou 15 famílias na zona rural cearense com os sistemas, nos municípios de Cascavel, Piquet Carneiro e Itatira, localizados na zona rural do estado. Através de indicadores selecionados mediante o método MESMIS e de dados laboratoriais da água reutilizada, capazes de indicar a atual situação das unidades produtivas, este trabalho teve como objetivo central avaliar a sustentabilidade ambiental e socioeconômica dos agroecossistemas que utilizam o SBF no estado do Ceará. Foram aplicados questionários estruturados às famílias agricultoras e os indicadores compostos de sustentabilidade selecionados e analisados foram: Recursos Hídricos; Qualidade do Solo, Situação de Saúde; Trabalho e Suas Relações; Situação Econômica; Adaptação; Produtividade; e Autogestão. Para mensuração dos indicadores, foram estabelecidas notas entre 1,0 e 3,0 que representam os níveis de um ideal de sustentabilidade. De forma respectiva, os indicadores obtiveram os seguintes resultados: 2,29; 1,90; 2,28; 2,08; 2,44; 2,44; 2,13; e 2,12. Em relação a qualidade da água, dentre as características que se encontram em maior estado de alerta são os níveis de sódio, cloretos, nitrato, demanda bioquímica de oxigênio e da bactéria E.coli. Contudo, em geral, os sistemas apresentaram boa eficiência de remoção, com exceção de E. coli, que requer muita atenção por apresentar risco à saúde das pessoas. A maioria das unidades produtivas obteve um índice satisfatório com valores acima do estado regular, indicando que os agroecossistemas estudados, de modo geral, estão sendo sustentáveis e se encontram entre estado regular e bom. |
