Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Maia, Melanie Noël |
Orientador(a): |
Theme Filha, Mariza Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36269
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Resumo: |
O município do Rio de Janeiro, apesar da ampla cobertura da assistência pré-natal e de partos hospitalares, apresenta incidência elevada de desfechos perinatais desfavoráveis e evitáveis. Por muito tempo, o município foi reconhecido pelo baixo investimento em serviços de Atenção Primária à Saúde e pela precária integração entre a assistência ao pré-natal e ao parto. O Programa Cegonha Carioca, lançado em 2010, fundamenta-se na organização da rede de atenção ao pré-natal e ao parto para a redução da morbimortalidade materna e infantil. Aliada ao programa, a expansão da cobertura populacional pela Estratégia de Saúde da Família ocorrida a partir de 2009 torna o cenário do município favorável à reversão dos maus resultados observados. O presente estudo teve como objetivo descrever aspectos relacionados à coordenação da atenção ao pré-natal e ao parto pelas equipes de Saúde da Família da Área Programática 3.1 do município do Rio de Janeiro. Foram entrevistadas 187 puérperas residentes em áreas cobertas pela ESF, representando as gestantes que pariram no mês de abril de 2013, a fim de se investigar a cobertura da assistência pré-natal pelas equipes, a utilização da rede de referências pactuada pelo Programa Cegonha Carioca, o fluxo de informações entre os serviços de pré-natal e parto, através do preenchimento do cartão da gestante, e a avaliação pelas puérperas da integração entre os serviços, utilizando instrumento adaptado a partir do PCATool-Brasil. Os resultados encontrados sugerem avanço considerável na consolidação de uma rede integrada de serviços; porém, evidenciam a manutenção de falhas importantes na comunicação entre os níveis assistenciais. Outras situações prejudiciais à coordenação da atenção pela ESF identificadas com menor frequência foram as barreiras de acesso ao atendimento e a persistência do acesso direto ao especialista. Recomenda-se a superação dos problemas identificados para a potencialização da atuação da ESF como coordenadora do cuidado à gestante. |