Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Leal Neto, Onicio Batista |
Orientador(a): |
Souza, Wayner Vieira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32983
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Resumo: |
Com a evolução dos meios digitais, áreas como a saúde pública estão agregando novas plataformas para atuação complementar aos sistemas tradicionais de vigilância epidemiológica. A vigilância participativa e detecção digital de doenças tem se constituído em instrumentos inovadores para a construção de cenários epidemiológicas com a participação do cidadão, se antecipando às fontes tradicionais de informação. Estratégias como estas favorecem a detecção oportuna de sinais de alerta para a ocorrência de surtos e epidemias no território. O objetivo foi analisar as plataformas de Vigilância Participativa e Detecção Digital de Doenças no Brasil. Tratase de um estudo misto com duas dimensões: (1) descritiva – para o estudo das plataformas de vigilância participativa; e (2) ecológico transversal a ser realizado utilizando dados secundários provenientes das plataformas de vigilância participativa. Os principais resultados desta pesquisa foram a validação de plataformas de vigilância participativa como fontes complementares à vigilância epidemiológica feita no país como observado em eventos de massa como a Copa do Mundo de 2014 e os jogos Olímpicos de 2016. A plataforma Saúde na Copa teve um total de 4.706 usuários ativos, totalizando 47.879 postagens sobre a situação de saúde. A partir disso foram identificados 425 usuários com síndrome respiratória, 111 com síndrome exantemática e 214 com síndrome diarreica. Para a plataforma Guardiões da Saúde foram 7.892 usuários totalizando 12.873 postagens sobre situação de saúde. Destas foram identificados 226 usuários com síndrome diarreica, 102 usuários com síndrome respiratória e 231 com síndrome exantemática. A partir de sinais sindrômicos, o subsídio de informação para a tomada de decisão por parte dos formuladores de políticas e gestores de saúde se faz mais dinâmico e assertivo, utilizando esse tipo de fonte como uma via antecipada da compreensão do cenário epidemiológico. |