Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jessica Nunes Belchior |
Orientador(a): |
Maciel, Elvira Maria Godinho de Seixas,
Schramm, Joyce Mendes de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36179
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Resumo: |
O sobrepeso e a obesidade são fatores de riscos importantes para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como doença isquêmica do coração e acidente vascular cerebral. Analisar a fração populacional atribuível ao sobrepeso e a obesidade é de grande relevância para o investimento de recursos financeiros na área de saúde. A diminuição da prevalência de sobrepeso e obesidade na população brasileira diminuiria o impacto e o risco de desenvolvimento destas doenças e acarretaria em melhores condições de vida para a população. Diante deste fato, o objetivo do trabalho foi analisar a carga da doença cardiovascular atribuível ao sobrepeso e a obesidade no Brasil e Grandes Regiões do país, a partir do Estudo de Carga de Doença no Brasil, 2008.Os resultados monstraram que as doenças cardiovasculares representaram 15,3 por cento do total de DALY para o Brasil, sendo 16,0 por cento na região sudeste e 11,6 por cento na região norte, no ano de 2008. Em homens, a fração populacional da doença isquêmica do coração atribuível ao sobrepeso e obesidade foi de 6,9 por cento e 15,4 por cento, respectivamente. Nas mulheres, os valores foram de 6,1 por cento e 9,9 por cento, para sobrepeso e obesidade, respectivamente. Em relação ao acidente vascular cerebral, a fração populacional atribuível ao sobrepeso foi de 6,9 por cento e 3,2 por cento, para homens e mulheres, respectivamente. A fração populacional atribuível a obesidade foi de 8,5 por cento e 6,2 por cento, para homens e mulheres. A redução da prevalência de sobrepeso e obesidade na população reduziria a probabilidade de desenvolvimento da doença isquêmica do coração e do acidente vascular cerebral, sendo necessário, portanto, à implementação de estratégias e políticas de saúde visando a promoção e a prevenção da saúde no país. |