Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Daniela Savaget Barbosa |
Orientador(a): |
Oliveira, Valdir de Castro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5800
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Resumo: |
Esta dissertação se propõe a compreender as representações e sentidos do silêncio (e silenciamento) nas experiências de adoecimento de mulheres vivendo com HIV e aids, lançando luz a ideia de que o silêncio é também uma mediação, no que ele implica em expressão de sentidos, e não mudez. Para isso, toma-se como embasamento teórico que o silêncio corresponde a um modo específico de produção de sentidos e de ação social. Nessa perspectiva, a pesquisa buscou responder: o que é incomunicado por mulheres que vivem com HIV e aids e quais os sentidos produzidos por essa incomunicação? Para tanto, foram realizadas entrevistas em profundidade e observações das reuniões do Grupo de Mulheres vivendo e convivendo com HIV/aids que acontece na ONG Grupo Pela Vidda Rio de Janeiro. Foram traçados, ainda, mapas do mercado simbólico, buscando pensar os fluxos e atores da prática discursiva dessas mulheres e a presença do silêncio nesse cenário. A hipótese que preside a metodologia adotada é que o cenário da aids em mulheres é permeado por silêncios relacionados com as implicações da estigmatização presentes no centro da vulnerabilidade social feminina ao HIV/aids. Porém, não obstante essa realidade, as mulheres buscam espaços alternativos em que possam manifestar seus dramas e se solidarizarem com pessoas em situações semelhantes. |