Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Castro, Karen Carvalho de |
Orientador(a): |
Corrêa, Marilena Cordeiro Dias Villela |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4949
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Resumo: |
CASTRO, Karen. ÁLCOOL E TRABALHO: Uma Experiência de Tratamento de Trabalhadores de uma Universidade Pública do Rio de Janeiro. Orientadora Prof. Marilena Cordeiro Dias Vilela Corrêa. Rio de Janeiro: ENSP/FIOCRUZ/CESTHE, 2002. Dissertação de Mestrado O alcoolismo é mundialmente considerado um problema de saúde pública, sendo a terceira causa de absenteísmo no trabalho e a oitava causa para a concessão de auxílio-doença pela Previdência Social no Brasil. Este estudo consiste na discussão e análise do discurso de 23 trabalhadores indicados a participar do Grupo de Tratamento em Terapia cognitivocomportamental, do Programa de Apoio ao Trabalhador Alcoolista, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para orientar nossa discussão, temos como tema Alcoolismo e Trabalho, e o processo e organização do trabalho, tanto como categoria explicativa para as recaídas, quanto para as abstinências. Utilizamos como referência: a abordagem da Saúde do Trabalhador, seu olhar sobre a relação do processo de trabalho com o processo saúde-doença e do trabalho como organizador da vida social; o conceito de saúde para Canguilhem; a análise de Dejour da Psicodinâmica do Trabalho e a definição da adição segundo o modelo cognitivocomportamental. Como fonte de dados, contou-se com depoimentos dos trabalhadores, através de entrevistas individuais e análise de prontuários. Tal estudo possibilitou que questões relevantes fossem assinaladas como: a importância da conscientização do trabalhador e de sua rede de apoio (família e ambiente de trabalho) para uma melhor aderência ao programa de tratamento; as interfaces do trabalho como local de apoio e recuperação mas também de pressão social para beber e fonte de estresse psiquico; a qualidade das relações de trabalho como razão prioritária de satisfação no local de trabalho; o papel do álcool no local de trabalho como socializador e relaxante. |