Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Waetge, Tatiana Sanjuan Ganem |
Orientador(a): |
Machado, Carlos José Saldanha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/44435
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Resumo: |
Esta pesquisa sistematiza, caracteriza e avalia a problemática do acesso à informação e à comunicação como um dos instrumentos de implementação do acesso às políticas públicas de assistência farmacêutica (AF), com base na perspectiva teórica da Sociologia da Ação Pública e da Construção Social da Tecnologia. O objetivo foi de avaliar, entre os meses de fevereiro e julho de 2019, a disponibilização das informações nos websites das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e do Ministério da Saúde (MS), e a potencialidade dessas informações, para fomentar o acesso à política de medicamentos essenciais no Sistema Único de Saúde. A despeito do fato da política da AF ter institucionalizado uma demanda social por meio da democratização de acesso a medicamentos essenciais para o conjunto da população brasileira, a tese a ser demonstrada consiste na afirmação de que se trata de uma política pública que ainda não incorporou a informação como elemento crítico para se alcançar o pleno acesso a medicamentos, sendo apenas mais um dado de realidade dentre os diversos aspectos críticos das políticas públicas no país, tais como: 1) as formas de comunicar as informações técnicooperacionais para o cidadão pelos operadores da política (gestores, técnicos e profissionais de saúde); 2) a complexidade operacional de parte dos governos federal e estaduais para que o cidadão tenha acesso ao medicamentos que precisam, e 3) os limites estaduais diversos na operacionalização dos instrumentos da política de AF Os estados de cada uma das cinco regiões geográficas do país analisados foram escolhidos a partir de dados de acesso à política de assistência farmacêutica pelo cidadão e do acesso à internet, dos estados, e do governo federal. Através de uma metodologia qualitativa, a política pública do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica foi avaliada à luz dos marcos legais que a regem, de governo eletrônico e da lei de acesso à informação, com foco na facilidade do acesso e na abrangência do conteúdo das informações, quando disponibilizadas, nas páginas eletrônicas das SES e do MS por meio de grades de leitura (formulário) construídas para a verificação de forma, conteúdo e linguagem de comunicação das mesmas. Com base na perspectiva teórica acolhida na pesquisa, conclui-se pela necessidade de uma ampla revisão crítica do modelo e da forma como a política de AF vem sendo implementada à fim de atender a todo e qualquer cidadão, garantindo o direito à saúde constitucionalmente instituído. |