Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Clemente, Adauto Silva |
Orientador(a): |
Firmo, Josélia Oliveira Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6243
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Resumo: |
O acelerado envelhecimento da população brasileira impõe à sociedade e ao sistema de saúde uma série de desafios, dentre os quais o de preparar-se para lidar com a prevalência crescente de problemas de saúde comuns na terceira idade, dentre eles, alguns transtornos mentais. A presente investigação utilizou metodologia qualitativa com objetivo de compreender os modos de pensar e agir de pacientes idosos diante dos transtornos mentais. Para atingir tal objetivo, foram realizadas entrevistas abertas junto a 13 idosos com idade entre 60 e 83 anos; atendidos no Hospital Galba Velloso, Belo Horizonte. A análise dos dados foi baseada no modelo de “Signos, Significados e Ações”, proveniente da Antropologia Médica. A maioria dos entrevistados negou a presença de qualquer transtorno mental, mas identificou signos de sofrimento mental que puderam ser articulados em três categorias: “nervoso”, “problema de cabeça” e “doidura”. Todos referiram ao menos algum sintoma que justificaria tratamento, e dentre as diferentes causas de transtornos mentais, destacaram-se problemas familiares e vivenciais, problemas físicos, alimentação e sono inadequados, fraqueza moral e a debilidade atribuída ao envelhecimento. A procura do atendimento foi atribuída à iniciativa de outrem; ainda assim, o tratamento foi bem aceito e positivamente avaliado. Os medicamentos foram apontados como principal medida de tratamento, todavia, são temidos pelos seus efeitos adversos e criticados devido à baixa eficácia e modo como são preconizados pelos profissionais de saúde. Outras medidas terapêuticas foram valorizadas, como atenção e compreensão, repouso, regularidade de sono e boa alimentação. Embora os idosos tenham mencionado a presença de, pelo menos, um sintoma relacionado ao transtorno mental, e tenham identificado signos a ele associados, nenhum se reconheceu com o problema. Os participantes admitem benefícios no tratamento recebido, mesmo com certas ressalvas, articuladas aos seus próprios conceitos sobre causas e conseqüências de tais perturbações. |