Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Paes, Taiana Ferreira |
Orientador(a): |
Leon, Leonor Laura Souza Pinto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25144
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Resumo: |
As leishmanioses são doenças que apresentam uma ampla variedade de manifestações clínicas, que dependem da espécie de Leishmania e do estado imunológico do hospedeiro. Leishmania (infantum) infantum (LII) é uma das espécies que causam a leishmaniose visceral (LV) e está presente no Velho Mundo (VM), já a L. (i.) chagasi (LIC), que está presente no Novo Mundo (NM), é responsável pela LV na América Latina sendo considerada idêntica à L. (i.) infantum do ponto de vista molecular. No entanto, poucos trabalhos abordam as diferenças biológicas, tais como o comportamento destes parasitos durante a infecção. Estes protozoários vivem no interior das células de seus hospedeiros, evadindo continuamente dos mecanismos microbicidas e modulando a resposta imune. Um dos mecanismos utilizados por estes protozoários envolve o metabolismo da L-arginina, uma vez que esse aminoácido é compartilhado por duas enzimas, a óxido nítrico sintase (NOS) e a arginase (ARG), que podem atuar na morte, através da produção de óxido nítrico (NO), ou na sobrevivência e multiplicação do parasito em macrófagos, através da produção de poliaminas Dada a importância de se compreender as diferenças entre as espécies de Leishmania, assim como de se estabelecer um melhor modelo murino para o estudo da leishmaniose, o objetivo central deste trabalho foi: buscar diferenças biológicas e moleculares entre L. (i.) infantum (LII) e L. (i.) chagasi (LIC), bem como investigar o papel da arginase/NOS na relação parasito-hospedeiro. A LII mostrou-se mais infectiva que a LIC tanto in vivo quanto in vitro. Observou-se que camundongos BALB/c foram mais susceptíveis à infecção do que os Swiss Webster. Nas células do baço e fígado dos animais infectados por ambos os parasitos, ocorreu uma diferença na atividade da NOS e da ARG. In vitro, promastigotas de LII isoladas das duas linhagens de camundongos apresentaram maior atividade da ARG do que as de LIC, porém, não se observou diferença na produção de NO intracelular entre estes parasitos. As sequências do gene da ARG foram idênticas entre ambos os parasitos. Contudo, apesar desta identidade, as promastigotas apresentaram expressão diferente deste gene. Por fim, foi realizado com sucesso a clonagem do gene da ARG em sistema heterólogo. Com este trabalho, pode-se concluir que apesar da L. (i.) chagasi ser considerada idêntica a L. (i.) infantum, ambas apresentam diferenças nos comportamentos biológico e molecular |