Avaliação de implantação da assistência ambulatorial às PVHA no SUS: uma análise dos serviços de pequeno porte a partir das pesquisas Qualiaids

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Baccarini, Rachel Pereira
Orientador(a): Nemes, Maria Ines Battistella
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24602
Resumo: A assistência ambulatorial às pessoas vivendo com HIV no SUS é constituída por um conjunto heterogêneo e crescente de serviços, inseridos em contextos institucionais e organizacionais diversos. As avaliações Qualiaids, através de um questionário estruturado e disponível on line, têm avaliado aspectos da estrutura, organização da assistência e gerenciamento técnico desses serviços e sua última aplicação foi em 2010. Resultados dessas pesquisas avaliativas mostraram uma tendência a pior desempenho dos serviços de pequeno porte que acompanham até 100 pacientes. Este trabalho trata de uma avaliação de implantação da assistência nesses serviços, baseada no mesmo referencial teórico da linha de pesquisa Qualiaids e acrescentados aspectos do contexto político organizacional. As características do trabalho local foram analisadas de acordo com sua proximidade com os princípios e diretrizes do Programa de DST/Aids. Foi desenvolvido um estudo de caso, sendo que as duas unidades de análise selecionadas correspondem a dois serviços que obtiveram médias discrepantes na autoavaliação do questionário Qualiaids em 2010. As fontes de dados utilizadas foram entrevistas, observação direta, análise de prontuários e o Plano de Ações e Metas dos municípios. A análise foi feita dentro de cada caso, comparando os dados quantitativos da avaliação Qualiaids 2010, com os dados obtidos nas entrevistas e observações buscando suas diferenças, semelhanças e completude. Em uma segunda etapa foi feita uma análise comparada dos dois serviços, incluindo aspectos do contexto político e organizacional. O estudo aponta como aspectos de maior fragilidade: a formação de uma equipe multiprofissional com um projeto assistencial definido; a capacitação para o gerenciamento técnico do serviço e para a elaboração do planejamento geral da atenção programática; o modelo específico do trabalho médico que propicia, além de certo “isolamento técnico”, uma maior influência do perfil desse profissional na condução do trabalho local. Foram também apontadas as potencialidades e limitações do Qualiaids como instrumento de autoavaliação dos serviços.