Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Costa, Marcus Wallerius Gesteira da |
Orientador(a): |
Oliveira, Sergio Ricardo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
EPSJV
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51460
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Resumo: |
Este trabalho objetiva analisar os direitos e garantias conquistadas pelos trabalhadores no último século até o momento de implantação das políticas neoliberais; relacionando as transformações sociais que resultam na reestruturação produtiva e nas alterações das relações contratuais e processos de trabalho, problematizando a flexibilização do trabalho, a partir das transformações nas relações de trabalho no Brasil. Foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online). Utilizou-se documentos legais, além de outros dispositivos orientadores, de caráter não governamental, que contribuiu para orientação na construção de regulamentos sobre os processos de trabalho no Brasil e as formas de relação contratual na atualidade. Observou-se que as mudanças advindas da política neoliberal, de reestruturação do trabalho e da economia, foi uma das saídas produtivas para o capital, para transferência dos recursos públicos para o privado por meio da flexibilização das legislações, viabilizando as privatizações e terceirizações no país. Assim, as atividades do serviço público passam para o setor privado e o trabalho terceirizado torna-se produto rentável a empresa contratada. Como resultado é apresentada a Reforma Trabalhista, que visa garantir a geração de empregos para absorver a demanda populacional desempregada. Entretanto, a reforma trabalhista suprime direitos trabalhistas e desonera os empregadores de encargos trabalhistas, tornando o trabalho subordinado ao capital, por meio do processo de desregulamentação com a transmutação do trabalhador em empresa, o “pejotismo”. Assim, entendemos que a dinâmica do capitalismo encontra novos caminhos e métodos para manutenção do processo de exploração dos trabalhadores. |