Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Neves, Sara Parente |
Orientador(a): |
Bezerra, Daniel Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Gonçalo Moniz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33907
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Resumo: |
Complexos de rutênio têm emergido como potenciais agentes anticancerígenos, pois possuem propriedades citotóxicas seletivas e baixa toxicidade sistêmica. OBJETIVO: Estudar complexos de rutênio-fosfina como fármacos para o tratamento do câncer. MATERIAL E MÉTODOS: Três novos complexos de rutênio-fosfina contendo ligantes nitrogenados 1, 2 e 3 foram testados contra linhagens de células cancerosas de diferentes tipos histológicos (HepG2, HCT116, SCC-4, HSC-3, MCF-7, K-562, HL-60 e B16-F10) e não cancerosas (MRC-5 e PBMC), através do ensaio do alamar blue em cultura em monocamada (2D) e em um modelo 3D formado a partir de células de carcinoma hepatocelular humano HepG2. Posteriormente, células HepG2 foram incubadas por 24 e 48 horas com diferentes concentrações dos complexos 1 e 2 e o número de células viáveis foi determinado pelo ensaio de exclusão com o azul de tripam. A análise do ciclo celular, marcação para anexina V/iodeto de propídio, quantificação do potencial transmembrânico mitocondrial e quantificação de espécies reativas de oxigênio (ERO) foram determinadas por citometria de fluxo. Um ensaio de intercalação com o DNA foi realizado por fluorometria. A eficácia in vivo dos complexos 1 e 2 foi avaliada em camundongos C.B.17 SCID inoculados com células HepG2. RESULTADOS: Os complexos apresentaram potente efeito citotóxico no painel de linhagens celulares de câncer em culturas em 2D e 3D, sendo os complexos 1 e 2 os mais potentes e seletivos. Células HepG2 tratadas com os complexos 1 e 2 apresentaram uma redução no número de células viáveis, aumento da fragmentação do DNA internucleosomal, perda do potencial transmembrânico mitocondrial e aumento da externalização de fosfatidilserina, sugerindo indução de morte celular apoptótica. Os complexos também induziram fosforilação de ERK 1/2, e a co-incubação com U-126 um inibidor de MEK conhecido por inibir ERK 1/2, indicou indução de morte celular apoptótica através da via de sinalização ERK 1/2 em células HepG2. Não foi observado aumento nos níveis de ERO. Ambos os complexos foram capazes de induzir intercalação com o DNA. No modelo in vivo, os complexos apresentaram taxas de inibição do desenvolvimento tumoral de 45,4 - 67,7%. CONCLUSÕES: Os complexos de rutênio testados são citotóxicos para diferentes tipos de células cancerosas, causam intercalação com o DNA, induzem morte celular apoptótica e são capazes de inibir o desenvolvimento in vivo de células HepG2 em modelo xenográfico. |