Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Jácome, Fernanda Cunha |
Orientador(a): |
Santos, Flavia Barreto dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13987
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Resumo: |
O DENV-2 foi introduzido no Brasil em 1990, quando os primeiros casos de Febre hemorrágica do Dengue (FHD) e de Síndrome de Choque por Dengue (SCD) foram reportados. Em 2007 este sorotipo reemergiu, causando em 2008 a maior epidemia registrada no país até então. Estudos filogenéticos realizados com cepas de DENV-2 que circularam em 2007-2008 demonstram que os vírus reemergentes pertencem aos mesmo genótipo que os vírus inicialmente introduzidos no país, contudo, eles agrupam-se formando uma linhagem distinta. O DENV-2, frequentemente associado com casos de FHD/SCD, tem sido o sorotipo tradicionalmente mais estudado devido a sua associação com grandes epidemias e com manifestações clínicas mais graves. Entretanto, estudos sobre a viremia induzida por linhagens distintas de um mesmo genótipo do sorotipo 2 e sua associação com a gravidade da doença até o momento não haviam sido realizados. Ademais, um dos maiores desafios no que diz respeito ao estudo da patogênese do DENV e ao desenvolvimento de fármacos e vacinas contra a dengue é a ausência de um modelo animal que reproduza a doença tal qual esta ocorre em casos humanos, sendo o estabelecimento de modelos animais para estudos de infecção e doença causada pelos DENV de grande relevância para as diversas áreas de pesquisa em dengue Diante deste cenário, este estudo teve como objetivo principal analisar as alterações morfológicas e a viremia da infecção de duas linhagens distintas de DENV-2 epidêmicas, isoladas de pacientes e não neuroadaptadas em camundongos BALB/c. Os resultados demonstram a suscetibilidade do camundongo BALB/c às duas linhagens do DENV-2 e a capacidade dos vírus se multiplicarem em diferentes órgãos, incluindo coração, pulmão, cérebro e baço. As alterações morfológicas induzidas pelas duas linhagens são semelhantes bem como às alterações observadas em casos humanos de dengue e que a linhagem I induz, em média, uma viremia mais elevada em todos os tipos de órgãos testados |