Racionalidades médicas na atenção primária à saúde: acupuntura e auriculoterapia na produção do cuidado integral de pessoas com sofrimento difuso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Salgueiro, Gabriella Magalhães
Orientador(a): Lacerda, Alda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57488
Resumo: As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde ganham destaque e vêm sendo introduzidas nas unidades de Atenção Básica por profissionais de saúde. A Auriculoterapia e Acupuntura são práticas terapêuticas da racionalidade da Medicina Tradicional Chinesa de ampla aceitação e baixo custo que promovem cuidado amplo e integral, maior autonomia das pessoas no processo saúde-adoecimento e diminuem prescrições medicamentosas. A pesquisa justifica-se pelo aumento de pessoas com sofrimento e mal estar difuso que encontram na Atenção Primária à Saúde um cuidado frágil, iatrogênico e medicalizador para queixas psicossociais. Tem como objetivo geral: realizar a pesquisa bibliográfica sobre as práticas de acupuntura e auriculoterapia no cuidado aos usuários com sofrimento difuso no contexto da Atenção Primária à Saúde. Específicos: 1. Discutir a Acupuntura e a Auriculoterapia como racionalidades médicas inseridas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares; 2. Analisar o potencial da Acupuntura e da Auriculoterapia como práticas de cuidado aos usuários com sofrimento difuso na Atenção Primária à Saúde. Foi realizada pesquisa de natureza teórico-conceitual que utilizou como metodologia a pesquisa bibliográfica por meio de uma revisão integrativa. Foram selecionados 14 estudos que utilizavam as práticas de acupuntura e auriculoterapia no cuidado integral a pessoas com sofrimento difuso. Os estudos apontam que essas práticas melhoram sintomas de ansiedade, depressão, estresse e dor crônica, apresentam uma visão ampliada do processo saúde-doença para além da racionalidade biomédica e contribuem para o cuidado integral em pessoas com sofrimento difuso, estimulam autonomia no processo de cuidado e reduzem o uso de medicações alopáticas.