Meios de trabalho-espaço de vida: a atividade de trabalho dos agentes comunitários de saúde no município de Juiz de Fora, MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Dias, Wallace Fernando
Orientador(a): Peres, Frederico
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5134
Resumo: O presente estudo buscou analisar a atividade de trabalho do agente comunitário de saúde inserido em um programa de saúde de família no município de Juiz de Fora - MG. Os referenciais teóricos que alicerçaram as reflexões advêm da Clínica da Atividade desenvolvida por Yves Clot e da perspectiva ergológica proposta por Yves Schwartz. As análises realizadas tiveram como objetivo a identificação das préocupações presentes na atividade de trabalho dos agentes comunitários de saúde. Assim como conhecer os instrumentos desenvolvidos por esses profissionais no exercício de sua profissão. E por fim, apoiar o coletivo dos agentes comunitários de saúde no processo de modificação das condições negativas presentes nessa ocupação. O método utilizado situa-se no âmbito da pesquisa qualitativa e seis profissionais participaram como sujeitos do estudo. A fim de compreender os sentidos contidos na atividade procedeu-se a entrevistas de autoconfrontação simples e cruzada onde a verbalização indireta do trabalhador sobre a sua atividade tem vários destinatários constituindo, assim, um caminho alternativo ao real da atividade. Foi possível perceber que diversas dimensões pré-ocupam a atividade desse profissional, muitas vezes limitando e impedindo-o de obter êxito em seu propósito de promover a saúde dos usuários do SUS. Ademais, constatou-se que o coletivo de agentes comunitários encontra-se fragmentado em função da dificuldade do compartilhamento de experiências e de instrumentos. No entanto, os sujeitos ainda encontram nessa atividade espaços de criação, de construção de sentido e de alcance de prazer.