Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cabral, Vanderlea Poeys |
Orientador(a): |
Andrade, Carlos Augusto Ferreira de,
Passos, Sônia Regina Lambert |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8169
|
Resumo: |
Introdução. A segurança do emprego de Disease-Modifying Antirheumatic Drugs (DMARDs) biológicos não antagonistas do fator de necrose tumoral-\03B1 (TNF-\03B1) em pacientes com artrite reumatóide ainda não está plenamente estabelecida. Evidências do risco de infeccções graves associado a estes medicamentos descritas por meio de relatos de casos ou ensaios clínicos não foram ainda extensivamente documentadas previamente em revisão de estudos mais longos. Objetivo. Avaliar o risco de infecções graves associado ao uso de DMARDs biológicos não anti-TNF-\03B1 (anakinra, rituximab, abatacept e tocilizumab) em pacientes com AR utilizando exclusivamente estudos observacionais. Método. Revisão sistemática (RS) de estudos observacionais utilizando as principais bases de dados bibliográficas para a busca de artigos publicados até julho de 2010 para avaliar o risco de infecções graves nos pacientes com AR que fizeram uso de anakinra, rituximab, abatacept e tocilizumab Resultados. Foram relatados em quatro estudos de 12 a 36 meses de acompanhamento relacionados ao anakinra 129 (5,1%) infecções graves em 2.896 pacientes dos quais três evoluíram para óbito. Em relação ao rituximab, dois estudos relataram 72 infecções graves (5,9%) em 1.224 pacientes (incluindo diabéticos e aqueles que usavam quaisquer DMARDS sintéticos) dos quais dois evoluíram para óbito. O abatacept foi avaliado em apenas um estudo de seis meses de duração no qual foram relatadas 25 infecções graves (2,4%) em 1046 pacientes. Não foi selecionado nenhum estudo referente ao tocilizumab. O principal sítio de infecção para conjunto dos três medicamentos foi o trato respiratório. Conclusões. As freqüências maiores que 5% de infecções graves detectadas no contexto do uso destes medicamentos são classificadas como eventos adversos \201Ccomuns\201D. Cautela na monitorização destes pacientes, principalmente diabéticos, devem ser tomadas considerando que estas incidências foram maiores que as divulgadas em revisões recentes baseadas em ensaios clínicos |