Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Waisberg, Mariana Gioielli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-21022018-103319/
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Resumo: |
Objetivo: este estudo teve como objetivo avaliar as infecções por papilomavírus humano (HPV) e Chlamydia trachomatis (CT) em pacientes com artrite reumatoide (AR) pré e pós-terapia anti-TNF. Método: foram avaliadas 50 pacientes do sexo feminino com AR (preenchiam os critérios do Colégio Americano de Reumatologia) que eram elegíveis para terapia anti-TNF. Cinquenta pacientes foram incluídas no estudo de forma prospectiva. Destas, 45 pacientes foram reavaliadas após 6 meses de terapia anti-TNF. Inicialmente as 50 pacientes com AR foram comparadas com 50 controles saudáveis pareadas por idade. Foram avaliados dados demográficos, avaliação ginecológica (citologia cervical e avaliações histológicas), função sexual, parâmetros de doença e tratamento atual da AR. Os testes para detecções dos DNAs do HPV e CT nas espécimes cervicais foram realizados utilizando a captura híbrida II. Resultados: na avaliação inicial, a mediana da idade das pacientes com AR e controles foi de 49 (18-74) vs. 49 (18-74) anos, p = 1,0. Observou-se uma tendência de menor frequência de infecção por HPV nas pacientes com AR pré anti-TNF em relação aos controles (14% vs. 30%, p = 0,054). Adicionalmente, realizou-se avaliação das pacientes com AR com infecção positiva e negativa por HPV antes da terapia anti-TNF que demonstrou que o primeiro grupo apresentou maior frequência de relações sexuais (100% vs. 48%, p = 0,014), maior número de parceiros sexuais [1 (1-1) vs. 0 (0-1), p = 0,032] e maior frequência de citologia cervical anormal (43% vs. 7%, p = 0,029). A idade atual, a duração da doença, os parâmetros da doença e os tratamentos foram semelhantes em ambos os grupos (p > 0,05). Após 6 meses de terapia anti-TNF, a infecção por HPV permaneceu inalterada em cinco pacientes, enquanto que dois tornaram-se negativos e uma paciente adicional tornou-se positiva (p = 1,0). A infecção por CT foi uniformemente negativa nas pacientes com AR pré e pós-TNF, assim como nas controles. Conclusões: a infecção por HPV observada nas pacientes sexualmente ativas com AR antes da terapia anti-TNF foi leve, sem evidência de infecção por CT. A terapia anti-TNF não aumentou o risco de exacerbação e/ou progressão das infecções por HPV e CT em pacientes com AR |