Desenvolvimento científico e tecnológico: diferenças regionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Maciel, Flávia Goes Calmon
Orientador(a): Baiardi, Amilcar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3929
Resumo: Uma boa política de Ciência e Tecnologia (C&T) representa, de alguma forma, melhoria na qualidade de vida da população. Todavia a existência de uma forte concentração de instituições de C&T em uma região do Brasil acaba por reforçar as disparidades sociais. O Governo federal e a sociedade científica demonstraram grande preocupação com esse assunto e iniciaram um processo de incentivo ao desenvolvimento de C&T nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, regiões menos favorecidas. Diante deste fato, é objetivo deste trabalho discutir diferenças regionais em termos de desenvolvimento científico e tecnológico em saúde, verificando a interface existente entre as políticas públicas de incentivo à C&T e essa concentração. Além disso, é proposta a análise das políticas governamentais de C&T e a sua influência na diminuição das disparidades regionais. No intuito de gerar parâmetros de comparação, foram utilizados como índices: o perfil do investimento governamental em C&T, a distribuição geográfica dos cursos de pós-graduação, o investimento em formação de recursos humanos e a produção científica nacional. Com esses resultados, pôde-se levantar o quadro de C&T no Brasil ao longo dos anos. Concluiu-se, portanto, que a política nacional de C&T do Brasil ainda é muito incipiente, apesar do significante avanço ocorrido nesta área, principalmente no que diz respeito à tentativa de promover desenvolvimento em todas as regiões do Brasil. É importante ressaltar que essa mudança é muito lenta e gradual e por isso ainda aparece tímida nos resultados obtidos nesse estudo