Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Cintia Figueiredo de |
Orientador(a): |
Carvalho, Lain Carlos Pontes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7313
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Resumo: |
Os protozoários do gênero Leishmania são parasitos intracelulares que causam um conjunto de doenças, as leishmanioses, em milhões de pessoas no mundo. As leishmanias secretam moléculas que modulam o sistema imune do hospedeiro, contribuindo para o estabelecimento da infecção por interferirem na atividade microbicida do macrófago. Os objetivos desse trabalho foram identificar proteínas de Leishmania com atividade imunomoduladora e caracterizar essa imunomodulação. No trabalho foram avaliados os efeitos potenciadores de polipeptídeos da cinesina recombinante de Leishmania infantum, do extrato de Leishmania braziliensis (ELb) e de frações purificadas do extrato de Leishmania amazonensis (ELa), tratados ou não com inibidores de serina ou cisteína proteases, sobre a infecção por L. braziliensis, em camundongos BALB/c. Os animais foram acompanhados semanalmente, durante 6 semanas pós infecção, para a mensuração dos tamanhos das lesões. Após a eutanásia foi realizada a diluição limitante das lesões, a quantificação das concentrações de IL-4 e IL-10 da cultura em leucócitos estimulados com anti-CD3 e a semiquantificação de IgG1 e IgG2a do soro. Frações do ELa foram processadas por técnicas de espectrometria de massas para identificação de proteínas. Foi observado que frações de pesos moleculares aparentes de 28, 36, 45, 68 kDa do ELa foram capazes de potenciar a infecção por L. braziliensis, assim como um polipeptídeo da cinesina recombinante de L. infantum com motivos repetitivos e ELb contendo 5 μg de proteína. Quando as frações de 28 e 68 kDa foram tratadas com os inibidores de serina proteases, elas perderam a capacidade de potenciar a infecção por L. braziliensis, apesar de não terem sido identificadas serina proteases nessas frações por espectrometria de massas. |