Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Regina Moreira |
Orientador(a): |
Koifman, Sergio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4459
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Resumo: |
Foram estudados 247 pacientes menores de 21 anos, portadores de tumores do sistema nervoso central, matriculados no Hospital do Câncer do Rio de Janeiro e no Hospital do Câncer de São Paulo, entre 1985 e 1993 com o objetivo de avaliar os fatores prognósticos relacionados com a sobrevida. Foi utilizada a técnica de Kaplan-Meier para a análise univariada e a de Cox para a multivariada. As Instituições em estudo foram consideradas similares, permitindo o seu estudo conjunto. Quatro variáveis apresentaram valor preditivo isolado sobre o prognóstico de toda a coorte na análise multivariada: grau de diferenciação celular , realização do tratamento radioterápico , extensão da cirurgia e paralisia de pares cranianos ao diagnóstico. A taxa de sobrevida global de 5 anos foi de 44,40% (EP=3,30%). Apresentaram diferença estatística significativa entre suas categorias as seguintes variáveis: localização anatômica com melhor sobrevida dos tumores supratentoriais em relação aos infratentoriais, os tumores de tronco apresentaram pior sobrevida comparados ao restante da coorte, os tumores de tronco difusos apresentaram pior sobrevida em relação aos localizados, realização cirúrgica apresentando melhor evolução aqueles que a realizaram , realização de mais de uma cirurgia inicial apresentando melhor evolução aqueles que realizaram apenas uma intervenção, realização de tratamento quimioterápico apresentando melhor evolução aqueles que não o realizaram, interrupções do tratamento quimioterápico apresentando melhor evolução aqueles que não o interromperam. Não foram significativas: sexo, idade, dose de radioterapia, implantes de derivações, tipo e momento da realização da quimioterapia. A probabilidade de sobrevida acumulada após cinco anos dos tipos histológicos mais freqüentes foram: astrocitomas 65,22% (EP=6,15%), meduloblastomas 42,92% (EP= 7,10%), ependimomas 40,14% (EP=8,36%). A piores taxas de sobrevida associadas ao uso da quimioterapia foram provavelmente relacionadas à heterogeneidade dos grupos quanto à sua gravidade clínica. O tempo de demora para o encaminhamento, o número de instituições procuradas, o pequeno número de ressecções completas, o elevado percentual de não realização cirúrgica foram relacionados com a possibilidade de chegada em fase avançada aos centros especializados. |