Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Glísia Mendes Tavares |
Orientador(a): |
Nogueira, Ana Cristina Martins de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38666
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Resumo: |
A leishmaniose visceral (LV) denota grande importância no cenário da saúde pública e, por conseguinte, no âmbito da Vigilância Sanitária, visto que a infecção pode acometer tanto humanos quanto cães, sendo estes últimos os reservatórios do agente etiológico Leishmania (Leishmania) infantum. Limitações diagnósticas relacionadas a investigações sorológicas caninas de “menor” especificidade e análises citopatológicas complexas, morosas e pouco sensíveis, podem comprometer um controle mais efetivo dessa doença. A qualidade dos kits empregados no apoio diagnóstico é bastante relevante, bem como compreender o comportamento das amostras sorológicas empregadas na avaliação desses métodos, quando sujeitas a condições diversas como diferentes temperaturas e ciclos de congelamento e descongelamento. O foco do presente trabalho foi a avaliação analítica de amostras de soro e plasma, positivas para leishmaniose visceral canina (LVC) pelo teste imunocromatográfico (TR DPP® LVC) e EIE® LVC, submetidas a mais de 12 ciclos de congelamento e descongelamento, e estocadas por várias semanas a diferentes temperaturas a fim de verificar uma possível queda do título desses espécimes, além da padronização de uma técnica por citometria de fluxo para análise dessas amostras. Nossos resultados demonstraram um comportamento diferenciado das amostras de acordo com a técnica utilizada. O teste de triagem para LVC (TR DPP LVC®) demonstrou baixa especificidade para amostras com baixos títulos de anticorpos quando submetidas a diferentes ciclos de congelamento e descongelamento. Já o teste confirmatório imunoenzimático para diagnóstico de LVC (EIE® LVC) evidenciou possuir maior sensibilidade na avaliação de amostras expostas a condições ambientais adversas, permanecendo positivas, apesar de em alguns casos ter sido observado um decaimento no título de anticorpos. O ensaio de citometria de fluxo por nós padronizado, utilizando microesferas carboxiladas adsorvidas com antígeno recombinante de Leishmania (rK28), demonstrou ser uma técnica bastante viável para a avaliação qualitativa e quantitativa de anticorpos presentes em amostras caninas positivas e negativas para LV e que sem dúvida merece uma maior atenção e aprimoramento. |