Contribuição das doenças crônicas na prevalência da incapacidade para as atividades básicas (ABVD) e instrumentais (AIVD) de vida diária entre idosos brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde (2013)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Costa Filho, Antônio Macêdo
Orientador(a): Peixoto, Sérgio William Viana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17921
Resumo: O objetivo desse trabalho foi avaliar a contribuição de doenças crônicas na prevalência de incapacidade de idosos brasileiros, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2013). A incapacidade foi operacionalizada como algum grau de dificuldade para execução de dez atividades, considerando três níveis: i) sem incapacidade; ii) incapaz para pelo menos uma atividade instrumental de vida diária (AIVD); e iii) incapaz para atividade básica de vida diária (ABVD). O modelo aditivo de riscos multinomial foi o método de atribuição utilizado para avaliar a contribuição de cada condição crônica auto referida (hipertensão, diabetes, artrite, acidente vascular cerebral - AVC, depressão, doenças do coração e do pulmão) na prevalência da incapacidade dessa população, estratificada por sexo e faixa etária (60 a 74 e 75 anos ou mais). Participaram desse estudo 10.537 idosos brasileiros, com idade média de 70,0 anos (DP = 7,9 anos) e predomínio de mulheres (57,4%, IC95%: 55,7-59,0%). A prevalência de incapacidade para apenas AIVD e para ABVD foi de 14,0% (IC95%: 12,9-5,1%) e 14,9% (IC95%: 13,8-16,1%), respectivamente. De maneira geral, a contribuição das doenças para a prevalência da incapacidade foi maior entre os idosos mais jovens (60 a 74 anos) e para o grupo com maior gravidade (incapaz para ABVD), destacando-se a relevância do AVC e artrite entre os homens e da artrite, hipertensão e diabetes entre as mulheres. Esse conhecimento pode direcionar a atuação dos serviços de saúde a grupos específicos, considerando idade, sexo e doenças presentes, visando à prevenção da incapacidade entre idosos.