Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Subilhaga, Janice Gonçalves |
Orientador(a): |
Costa, Marli Jane Martins,
Rolla, Valéria Cavalcante |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27896
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Resumo: |
A tuberculose mantém-se como um dos principais problemas de saúde pública e, reconhecidamente, a pesquisa bacteriológica é o método prioritário para a investigação de todas as formas clínicas da doença. Deste modo, os pacientes que não apresentam expectoração ou que têm baciloscopia negativa (pacientes paucibacilares) representam um desafio tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento da tuberculose pulmonar. E, nesta situação clínica, a utilização dos métodos de imagem como radiografia (RX) e tomografia computadorizada de tórax (TC) de tórax é relevante. Neste estudo, tivemos como objetivo descrever as alterações encontradas no RX e na TC de tórax realizados durante a investigação de indivíduos com tuberculose com envolvimento pulmonar paucibacilar e comparar as alterações encontradas entre o grupo de pacientes infectados e não infectados pelo HIV. Além disso, analisamos o perfil sócio-demográfico, clínico e os métodos diagnósticos utilizados na confirmação da tuberculose pulmonar paucibacilar. A maior parte dos pacientes era do sexo masculino (60,8%), com renda familiar baixa (52,9%), local de moradia de grande aglomeração (39,2%). A média de idade foi de 37,7 anos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos (infectados e não infectados pelo HIV) em relação aos métodos de coleta de espécime respiratório (escarro espontâneo, escarro induzido e lavado broncoalveolar) O grupo de pacientes infectados pelo HIV apresentou proporção de opacidade mal definida (9,1%), traves densas (4,6%) e árvore em brotamento (14,3%) significativamente menor que o grupo de pacientes não infectados pelo HIV. A proporção de linfadenomegalia foi significativamente maior no grupo de pacientes infectados pelo HIV (71,4%). A tomografia de tórax mostrou impressão final diferente daquela encontrada no RX de tórax em 29,4% dos casos, aumento da extensão da doença em relação ao lado acometido em 94% dos casos e em 35% dos casos, evidenciou outras lesões parenquimatosas não visualizadas no RX de tórax. Através deste estudo foi possível conhecer melhor o perfil de pacientes com tuberculose pulmonar paucibacilar atendidos no IPEC além de mostrar o quanto pode ser complexo realizar o diagnóstico de tuberculose neste grupo especial de pacientes mesmo numa instituição de referência no tratamento de tuberculose como o IPEC |