Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Farias, Roberto Coêlho de |
Orientador(a): |
Gomes, Regis Bernardo Brandim,
Werneck, Guilherme Loureiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53300
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A Leishmaniose Visceral (LV) é, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, uma doença negligenciada com distribuição global de 50.000 a 90.000 casos novos aproximadamente. No Piauí, tanto a LV humana como a canina são considerados sérios problemas de saúde pública. OBJETIVO: Descrever os aspectos laboratoriais, a distribuição dos casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) no município de Pedro II e avaliar o programa de controle no período de 2013 a 2019. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo, com coleta de dados secundários obtidos pelo Setor de Endemias do município de Pedro II e dos relatórios do Programas de Controle da Leishmaniose do Piauí. RESULTADOS: Entre maio de 2013 a dezembro de 2019 foram realizados 4.276 testes rápidos em Pedro II para a detecção de LVC utilizando o Kit DPP.Deste total, 3.583 (83,79%) foram considerados negativos e 693 (16,21%) positivos. As 2.132 amostras foram provenientes da zona urbana, sendo 1.799 (84,38%) negativas e 333 (15,62%) positivas. Na zona rural foram realizados 2.144 testes, sendo 1.784 (83,21%) negativos e 360 (16,79%) positivos. Dos 693 positivos para DPP apenas 370 realizaram o teste confirmatório de ELISA e 323 não o realizaram devido a vários fatores. Dos 370 que realizaram, 136 (36,76%) foram considerados negativos, sendo 76 provenientes da zona urbana e 60 da zona rural; e 234 (63,24%) positivos, sendo 134 da zona urbana e 100 da zona rural. Do total de 693 positivos que foram triados pelo teste DPP, 297 (42,8%), segundo alegação dos próprios donos, teriam sido encaminhados por eles mesmos para a eutanásia após receberem o resultado do exame realizado e, por isso, não realizaram o teste confirmatório. Entre os sacrificados, 106 (35,6%) eram provenientes da zona urbana e 191 (64,4%) da rural. A eutanásia dos cães infectados realizada pelo setor de endemias de Pedro II foi efetivada apenas após o resultado comprobatório de positividade para LVC pelo teste de ELISA. Assim, dos 234 cães infectados, foram eutanasiados 233 (99,5%) dos quais 134 (57,5%) eram da zona urbana e 99 (42,5%) da rural. Entre 2013 a 2019 foram realizadas 13 borrifaçoes de piretróides na zona urbana de Pedro II e 15 na zona rural. CONCLUSÕES: O ano com maior porcentagem de amostras positivas identificadas pelo DDP foi o 2019, na zona rural, enquanto que para o Elisa foi o ano de 2018 na zona urbana. A eutanásia canina é uma prática realizada pelos profissionais da saúde seguindo protocolo e após confirmação pelo teste ELISA; o bairro com maior quantidade de borrifações de piretróides foi a localidade Carnaúbas |