Câncer de Endométrio: Mortalidade Populacional e Sobrevida de uma coorte Hospitalar no Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Bitencourt, Lívia Maria Pesco
Orientador(a): Monteiro, Gina Torres Rego
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23407
Resumo: Os tumores do corpo do útero ocupam o sétimo lugar entre as neoplasias que acometem as mulheres e 60% dos casos ocorrem nos países desenvolvidos. As taxas de mortalidade relacionadas a este tipo de câncer têm diminuído aproximadamente 60% desde a década de 50 nos países desenvolvidos. A tendência temporal de mortalidade e os fatores associados à sobrevida do câncer de endométrio estão sendo estudados mundialmente, entretanto, pouco se conhece a respeito da temática no Brasil. Esta dissertação tem como objetivos analisar a mortalidade por câncer de endométrio entre mulheres residentes no estado do Rio de Janeiro e estimar a sobrevida dessas pacientes, atendidas no Hospital do Câncer-II do Instituto Nacional de Câncer. O desenvolvimento deste trabalho deu origem a dois artigos que compõem a estrutura desta dissertação. O primeiro artigo aborda questões relacionadas à mortalidade e aponta para sua tendência estável após correção dos óbitos classificados como câncer de útero SOE. Já o segundo artigo, aponta os fatores associados à sobrevida e demonstra que estadiamento avançado, baixo grau de diferenciação celular e histologia não endometrióide podem ser considerados marcadores independentes de pior prognóstico. Em resumo, os resultados observados no primeiro artigo apontam uma tendência constante da mortalidade por câncer de corpo do útero, resultado este diferente dos encontrados em alguns países desenvolvidos, onde esta tendência se encontra decrescente. Os resultados do segundo artigo acompanham os resultados de estudos mundiais. O monitoramento das tendências assim como o conhecimento da sobrevida e fatores associados podem ser importantes indicadores das mudanças nos hábitos, exposições a fatores de risco ambientais, efetividade e acesso a serviços de saúde de determinada população.