Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Machado, Danielle de Carvalho |
Orientador(a): |
Moreira, Martha Cristina Nunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Fernandes Figueira
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8424
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Resumo: |
O presente estudo trata de uma pesquisa qualitativa que objetivou compreender os significados atribuídos pelos cuidadores leigos e profissionais à tuberculose na criança. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais e familiares envolvidos em seis situaçoes de saúde, num território de vulnerabilidade, localizado no município do Rio de Janeiro. Ao recolhimento dos dados seguiu-se uma análise de conteúdo temática com identificação de categorias temáticas e a interpretação dialogou com a literatura em conceitos como estigma, sentimento de infância, família, território vulnerável, redes, itinerários de tratamento e experiência de adoecimento. Os resultados demonstraram que não existe um estereótipo de criança com tuberculose, mas tipos de famílias que respondem à doença nas crianças conforme suas próprias crenças. A discussão sobre os significados de tuberculose na criança passa necessariamente pela revisão do conceito de família, a relativização da noção de núcleo familiar e valorização da rede de relaçoes que envolve esses sujeitos. Vários aspectos singulares dessa faixa etária trouxeram, no emaranhado de relaçoes do dia a dia, questoes não pensadas para o universo adulto que, no entanto, se apresentaram como relevantes para quem cuida de crianças. Em alguns aspectos, as explicaçoes dos profissionais não são, necessariamente, as mesmas dos familiares, para o adoecimento infantil por tuberculose, mas seu papel no acolhimento da família, bem como o reconhecimento e gerenciamento das dificuldades diagnósticas e terapêuticas em cada situação de adoecimento da criança por tuberculose permanece como importante ferramenta para a promoção da saúde na criança. |