Projeto Bambuí: Um estudo epidemiológico de base populacional sobre o consumo de benzodiazepínicos entre idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Alvarenga, Jussara Mendonça
Orientador(a): Demichelli, Maria Elizabeth Uchôa de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20748
Resumo: Objetivos: Determinar a prevalência e características sociodemográf icas associadas ao uso de benzodiazepínicos entre idosos resident es na comunidade e descrever a sua distribuição, segundo o tempo de uso e o princípio ativo. Métodos: Participaram deste estudo seccional 1606 indivíduos, que correspondem a 92% do total de residentes na Cidade de Bambuí-MG com idade >60 anos. As informações sobre uso de medicamentos foram obtidas através de entrevista padronizada e verificação da embalagem. A classi ficação do princípio ativo foi baseada no Anatomical Therapeutic Chemical Index. Resultados: A prevalência do uso de benzodiazepínicos foi de 27,1%(2 6,7% entre as mulheres e 14% entre os homens). 68,7% faziam uso do medicamento há > 1 ano, 31,3% há > 5 anos e 53,2% faziam uso de benzodiazepínicos de meia- vida longa. O principal medicamento usado era o bromaz epam (35,6%), seguido pelo diazepam (22,5%), clonazepam (12,6%) e lorazepam ( 21,5%). Após ajustamentos por variáveis de confusão, sexo feminino foi o único fator independentemente associado ao uso de benzodiazepínico (R P=1,93; IC95%=1,51-2,46). Conclusões: A prevalência do consumo de benzodiazepínicos na populaç ão estudada foi alta, mas dentro da variação observada e m países desenvolvidos. Predomina o uso crônico e de benzodiazepínicos de meia -vida longa, que é um padrão inadequado para idosos.