Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santana, Thaiz Emanuelle Antunes de |
Orientador(a): |
Jacob, Silvana do Couto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54421
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Resumo: |
O Brasil é um grande produtor de diversas frutas para consumo no mercado interno e externo. A laranja (Citrus) é uma representante desse grupo, com produção média de 17 milhões de toneladas nos últimos anos. Na sua composição são encontrados nutrientes como cálcio, magnésio e vitamina C. As formas mais comuns de consumo são in natura e como suco. Um problema que diminui a produtividade das laranjeiras e de outros citros são infestações por diversas pragas, além de doenças, sendo uma alternativa para o controle e prevenção dessas pragas o uso de agrotóxicos. Para cada ingrediente ativo (IA) com uso permitido no Brasil é disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA a sua monografia contendo as culturas, uso indicado e o limite máximo de resíduo permitido decorrente da aplicação. A validação e avaliação de multirresíduos de agrotóxicos em sucos e frutos de laranja foi o objetivo desse estudo, utilizando o método de extração QuEChERS com algumas modificações, seguido de análise, separação e detecção por cromatografia líquida acoplada ao espectrômetro de massas sequencial (CLUEEM/EM). O método analítico foi validado seguindo os critérios do documento da União Europeia SANTE de 2018. Dos 311 IAs estudados foram validados 260 para a laranja in natura e 235 para o suco de laranja. O método foi aplicado em 30 amostras de laranja, sendo 10 de cultivo orgânico, 10 de cultivo tradicional e 10 sucos de marcas diversas. Das amostras orgânicas, apenas 40 % não apresentaram resíduos dos IAs pesquisados e nas demais foram encontrados resíduos acima do limite de detecção, o que não é permitido no Brasil para esse tipo de cultivo. Nas amostras de cultivo tradicional, 90 % foram consideradas satisfatórias, já as amostras insatisfatórias foram devido à presença de traços de uma substância não registrada no Brasil. Dos sucos analisados, 50 % foram satisfatórios. As amostras de suco insatisfatórias foram devido principalmente à presença de resíduos não autorizados para a cultura. Pode-se concluir que o método proposto mostrou-se adequado para a detecção de diferentes resíduos de agrotóxicos nos sucos e frutos de laranja, contribuindo assim para o controle da qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores |