Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ana Clara Ribeiro Bello dos |
Orientador(a): |
Wakimoto, Mayumi Duarte,
Cardoso, Andrey Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36497
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Resumo: |
A detecção oportuna de doenças em viajantes internacionais é primordial para que novas patologias sejam identificadas antes de se tornarem um risco em potencial à população. A iminência dos eventos de massa no país e o consequente aumento do fluxo de viajantes internacionais acarretarão um provável aumento dos riscos de saúde pública relacionados à disseminação de doenças. Para isso, torna-se fundamental a estruturação dos serviços de saúde, em especial daqueles que realizarão atendimentos aos turistas, para que estejam aptos a identificar eventos de interesse à saúde pública e a manejá-los de forma segura e oportuna, a fim de evitar disseminação e/ou introdução de doenças no país. O estudo foi realizado em três hospitais da rede pública de saúde da cidade de Brasília, por ser uma das cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014 e também da Copa das Confederações, em 2013, concentrando grande número de jogos desses eventos. Foram realizadas entrevistas com profissionais que atuam na emergência, responsáveis técnicos de laboratório, com os coordenadores dos Núcleos de Vigilância Hospitalar e das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar. Foram coletados dados sobre a estrutura dos hospitais e sobre o fluxo e organização da vigilância de eventos, doenças e agravos de notificação para diagnóstico da capacidade instalada dos hospitais e do sistema de vigilância. Observou-se que os hospitais necessitam de adequações na sua infraestrutura para realizar as ações de vigilância oportunamente e para desenvolver medidas de controle eficientes. O principal problema diz respeito aos fluxos de notificação, que necessitam ser revistos e divulgados aos profissionais de saúde. Dentre os 27 profissionais (40,3%) que afirmaram conhecer os fluxos, oito (29,6%) não o descreveram, quando solicitado. Dos 19 profissionais que desenharam o fluxo, apenas 2 (10,5%) o descreveram de forma correta do ponto de vista das instâncias envolvidas. Com relação às notificações realiadas no período de estudo, foi observado que a maior parte das notificações realizadas no Distrito Federal referia- se a eventos de relevância local ou que não constam dos anexos I e II da Portaria MS n° 104/11. Nas regionais de saúde sul e norte, onde se localizam os hospitais do estudo, destacam-se as proporções elevadas de notificações imediatas, enquanto nos hospitais do estudo, sobressaem-se as proporções de doenças de notificação compulsória não imediatas. Dos eventos notificados, 53,8% dos eventos não foram notificados ao SINAN. Após análise, foi verificado que dos 2570 eventos notificados ao SINAN, menos de 1% (0,4) foi notificado ao CIEVS através do SIME. |