Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Morganna Costa |
Orientador(a): |
França, Rafael Freitas de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28047
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Resumo: |
O vírus Zika (ZIKV) tornou-se um problema de saúde pública mundial não somente pelo aumento de sua capacidade de disseminação e de infecção em humanos, mas também (e principalmente) devido a sua associação com a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) e a Síndrome Congênita do Zika (SCZ). Por ser neurotrópico, o mesmo é capaz de infectar e destruir células de linhagem neuronal além de evadir da resposta imune hospedeira por meio de sua interação com fatores indispensáveis no estabelecimento do estado antiviral. A inexistência de tratamento específico, associado a um número restrito de modelos celulares de infecção já caracterizados, ressalta a importância deste trabalho, o qual tem como objetivo caracterizar três modelos celulares de infecção com o ZIKV (SH-SY5Y, THP-1 e HUVECs), além de testar a atividade antiviral do imunomodulador P-MAPA. Desta forma, as células foram infectadas com ZIKV (MOI 0,5 e 1,0), com posterior quantificação da carga viral e marcação da proteína E do vírus por RT-qPCR e ensaio de imunofluorescência, respectivamente. Uma vez que o modelo de infecção foi estabelecido, as células foram tratadas com P-MAPA seguido da análise de carga viral e morte celular. O ZIKV foi capaz de infectar todas as linhagens celulares utilizadas neste estudo e de induzir a produção de citocinas pró-inflamatórias. Além disso, o vírus promoveu o remodelamento do citoesqueleto de actina em HUVECs nos estágios iniciais da infecção. Quando tratadas com o P-MAPA, as células THP-1 apresentaram maior carga viral quando comparadas ao controle positivo (CP). Quanto às células SH-SY5Y e HUVECs, não foram observadas diferenças nas análises realizadas entre os grupos CP versus P-MAPA. Assim, conclui-se que as três linhas celulares são um modelo adequado para o estudo da patogênese da infecção com ZIKV e que o P-MAPA não é uma boa alternativa no tratamento da infecção. |