Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Maria Fernanda |
Orientador(a): |
Siqueira, Sandra Aparecida Venâncio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24233
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Resumo: |
Trata-se de um estudo exploratório realizado com o objetivo descrever o perfil dos usuários da Unidade de Cuidados Paliativos do Instituto Nacional do Câncer e analisar a relação entre este perfil e a satisfação destes usuários com a assistência farmacêutica prestada. Apesar da constatação de que pacientes oncológicos nestas condições tenham, em média, de 7 a 11 sintomas a serem controlados no início do tratamento - na maioria das vezes, tendo como base a farmacoterapia -, pouco se conhece sobre o perfil destes pacientes que são atendidos pelo Sistema Único de Saúde e sua relação com este tratamento. Foram aplicados 167 questionários a pacientes/cuidadores da Unidade de Cuidados Paliativos do INCA, entre dezembro e fevereiro de 2010. Os dados levantados mostram que a maioria dos usuários/cuidadores é formada por mulheres, idosa e com baixo nível de escolaridade, moradoras, em grande parte, de outros municípios do Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa mostrou que apesar da orientação dada pelos profissionais acerca do uso dos medicamentos, os pacientes não conhecem a indicação de todos os medicamentos propostos. Por outro lado, este desconhecimento no uso dos medicamentos não impede o seu uso, já que aproximadamente 90% dos pacientes afirmaram seguir o tratamento farmacológico proposto pelo médico. Os testes realizados para relacionar o perfil dos usuários com as notas atribuídas pelos mesmos à satisfação com o cuidado farmacêutico recebido não apontaram variações em relações às características socioeconômicas. Contudo, quando se relacionou a satisfação com o medo de utilizar medicamentos, como a morfina, por exemplo, verifica-se que quanto menor o receio maior a satisfação. Os resultados deste estudo mostram a necessidade de ações educativas junto aos usuários, que em sua maioria têm baixo índice de escolaridade e de maiores diálogos e esclarecimentos sobre a farmacoterapia. |