Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Christiane Soares |
Orientador(a): |
Possas, Cristina de Albuquerque,
Rodrigues, Dalia dos Prazeres,
Viana, Celio Mauro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4409
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Resumo: |
O ecossistema aquático é habitado por mexilhões, animais filtradores que refletem a qualidade ambiental através da sua análise microbiológica. Neste estudo pretendeu-se avaliar a presença de patógenos, clássicos (Salmonella sp.) e emergentes (Vibrio vulnificus, Aeromonas hydrophila e Plesiomonas shigelloides), a partir de mexilhões in natura e pré-cozidos isolados de uma Estação Experimental de Cultivo de Mexilhões situada em Jurujuba, Niterói, Rio de Janeiro. Embora, não tenha sido identificado o patógeno Salmonella sp., as análises laboratoriais realizadas permitiram o isolamento de diversas espécies de microrganismos pertencentes às famílias Vibrionaceae e Aeromonadaceae, algumas com relevante potencial patogênico (Vibrio parahaemolyticus, V. vulnificus e A. hydrophila). Diversos microrganismos isolados apresentaram perfil de resistência a antimicrobianos utilizados na clínica humana (ampicilina, tetraciclina, nitrofurantoína, sulfametoxazol-trimetoprim e pefloxacina). Considerando a relevância epidemiológica dos agentes patogênicos identificados e os resultados obtidos nesta investigação, faz-se urgente alertar as autoridades sanitárias quanto à presença desses patógenos na cadeia alimentar e no ambiente. Dada sua capacidade de causar enfermidades diversas nas populações humanas após consumo de mexilhões in natura ou pré-cozidos, torna-se premente e de extrema importância o desenvolvimento de estratégias de vigilância epidemiológica e sanitária, assegurando, entre outras medidas, o monitoramento constante dos mexilhões oriundos da Baía de Guanabara, no sentido de prevenir ou minimizar os riscos nas diferentes etapas da sua extração e comercialização. |