Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Farias, Hannah Shiva Ludgero |
Orientador(a): |
Melo, Eduardo Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54823
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Resumo: |
A pandemia da Covid-19 trouxe consigo a necessidade em refletir sobre as medidas e normativas de segurança que foram divulgadas para mitigação do vírus. No Brasil, um país marcado pelas desigualdades, tais orientações foram quase impossíveis de serem respeitadas por parte da sua população, mediante as suas condições de vida e moradia. Nesse sentido surge a necessidade em refletir sobre o potencial que existe na interação entre a APS e movimentos locais, objetivando minimizar os efeitos do vírus em populações vulnerabilizadas, considerando a grande capilaridade das equipes de saúde da família nos territórios do Brasil e o atributo da orientação comunitária. Nesse sentido, esse estudo teve como objetivo analisar a relação entre APS e atores locais de Brasília Teimosa, um bairro da zona sul da cidade do Recife/PE e para tal foram realizadas entrevistas semiestruturadas com atores locais e trabalhadores da APS. Em que pese o desenvolvimento de importantes iniciativas de enfrentamento coletivo da pandemia por moradores e lideranças do território e suas inovações em aspectos internos da organização do processo de trabalho nas unidades básicas, percebeu-se uma baixa interação entre tais atores territoriais, nos colocando a refletir sobre os possíveis limites teóricos, metodológicos e práticos presentes nessa articulação, o que nos remete aos condicionantes de uma efetiva orientação comunitária na APS. |