Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Viviane Alves de |
Orientador(a): |
Oliveira, Rosely Magalhães de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40165
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Resumo: |
A dengue se destaca como um dos maiores problemas de saúde no mundo, principalmente por possuir uma capacidade de produção de epidemias de vulto nas grandes cidades com graves implicações econômicas e sociais, sendo de vital interesse para os setores da saúde pública. O estudo apresentado é uma pesquisa com abordagem qualitativa, cujo objetivo geral é caracterizar as práticas educativas para o controle da dengue no município de Itaboraí, relacionando-as com o contexto social onde ocorrem. Os objetivos específicos são descrever o contexto social e político organizacional onde ocorrem as práticas de educação e saúde; caracterizar as práticas educativas no Programa de Controle da Dengue e descrever os limites e possibilidades das práticas para o controle da dengue, tendo em vista o contexto do município de Itaboraí. Procuram-se salientar os impactos no município e região com a implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) no ano de 2006. Para descrição do contexto social e político organizacional, enfatizando-se a governabilidade, e para caracterização das práticas e descrição dos limites e possibilidades foram utilizadas a análise documental e entrevistas semiestruturadas com roteiros previamente elaborados. Foram entrevistados cinco profissionais que atuam no nível central e no nível local. Os resultados do estudo mostraram mudanças frequentes de gestores no setor de saúde do município. Essa instabilidade parece coincidir temporalmente com a instalação do Comperj. Os serviços de educação em saúde parecem se ressentir da desativação do Núcleo de Educação em Saúde (NES). O Núcleo é mencionado, mas não mais aparece no organograma da Secretaria Municipal de Saúde. A fala dos sujeitos entrevistados revelou uma interrupção das ações educativas e falta de regularidade na capacitação para esses serviços. Não há regularidade de planejamento e avaliação das atividades. Os discursos dos entrevistados revelaram que a visão sobre as ações de educação em saúde é predominantemente modelada segundo as abordagens tradicionais, verticais e prescritivas. Observa-se uma contradição em alguns discursos, quando ressaltam a necessidade de atenção em relação à escuta e à consideração do contexto local de vida e das possibilidades de participação popular no processo educativo, mas observam que a população não cumpre o que lhes é determinado. |